Eu fico tão feliz de saber que você sempre estar por perto, faz um bom tempo que a gente não senta assim pertinho, é eu sei, estive bem distante, andei por outros caminhos, busquei sonhos, me apeguei a falsas crenças, me enganei com os sentimentos, eu sofri do mal da cegueira, sentia meus olhos tão cansados. Houve momentos em que eu não acreditava em mais nada. E por isso, quase sem forças eu cerrei as cortinas, apaguei as luzes e dispensei a platéia. Decidi ir buscar você, pra gente ficar aqui, sentados com as mãos dadas, pois quando você me toca eu até posso sentir meu coração.E é isso que eu quero, sentir meu coração diltar, sentir que estou viva, me compensar depois de tantas dores, enganos, inverdades. O que eu te peço é que me dê forças e mãos fortes para abrir as cortinas, porque desta vez eu não quero uma encenação, e sim um grande espetáculo.
Para descrever o motivo deste blog, eu faço minhas as belas palavras de Ana Jácomo, que diz tudo nesse momento: "Ás vezes é preciso diminuir a barulheira, parar de fazer perguntas, parar de imaginar respostas,aquietar um pouco a vida, para simplesmente deixar o coração nos contar o que sabe. E ele conta. Com a calma e clareza que tem"
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Ao seu lado
Eu fico tão feliz de saber que você sempre estar por perto, faz um bom tempo que a gente não senta assim pertinho, é eu sei, estive bem distante, andei por outros caminhos, busquei sonhos, me apeguei a falsas crenças, me enganei com os sentimentos, eu sofri do mal da cegueira, sentia meus olhos tão cansados. Houve momentos em que eu não acreditava em mais nada. E por isso, quase sem forças eu cerrei as cortinas, apaguei as luzes e dispensei a platéia. Decidi ir buscar você, pra gente ficar aqui, sentados com as mãos dadas, pois quando você me toca eu até posso sentir meu coração.E é isso que eu quero, sentir meu coração diltar, sentir que estou viva, me compensar depois de tantas dores, enganos, inverdades. O que eu te peço é que me dê forças e mãos fortes para abrir as cortinas, porque desta vez eu não quero uma encenação, e sim um grande espetáculo.
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Lançou-se ao ar em salto preciso, salto não calculado, nem estudado ou praticado como quem usa um bisturi aos olhos da platéia.
ResponderExcluirMal tocou o chão de tábuas, lançou-se ao ar novamente em fuga de fôlego e num rodopio ímpar, espalhara sua graça pelo teatro.
Sorrira a bailarina.
Só a música a possuíra neste outro mundo fugaz completamente entregue.
Quanta graça, quanto encanto. Só sonhos e um feliz bailar. Ali não haveria espaço para a dor de viver. Ela seria pura dança. Espetacular.
E a platéia erguia-se em aplausos entusiásticos, em hurras e vivas a sua arte.
Uma reverência, um ramalhete jogado aos pés e já estava a cortina a se fechar outra vez.
Por trás do pano pesado, o fim dos refletores.
Torções e machucados, de volta aos bastidores.
Eu, guardo em mim os passos da minha bailarina e pra sempre, na coxia, serei sempre ungüento para suas dores, na coxia.
Sempre por perto, sempre, sempre.